O que se pode dizer ao fim de 2 anos de amizade constante e profunda? A partilha das lágrimas e dos sorrisos, das noites de boémia e dos cigarros mal apagados, das gentes perdidas nas ruas cinzentas e as matinés dos programas bizarros sem forma nem conteúdo? O que se pode dizer dos rituais das mãos e dos dedos. Da rotina agitada das horas perdidas no balcão de um bar qualquer. Que será agora da designação constante, da etiqueta gravada na pele, que nos unia com uma frase e que todos sabiam pronunciar: LA TRE! Eramos LA TRE. Assim seremos recordadas nesta europa capitalista de invulgares medidas migratórias sem sentido nem razão. Que será agora de "LA DO" sem o seu membro honorifico na hora de erguer o copo e cantar as famosas frases que perguntavam as horas, os sitios e as pessoas? Que será de nós quandos as lágrimas secarem e o vazio salgado do tempo não encontrar espaço para habitar? Que será agora de nós, sem rumo desenhado na palma da mão. Apenas com a tristeza crua da ausência e da distância cavada por um oceano? Não basta Saber que tudo vai passar. Não basta acreditar que a dor saberá esculpir a saudade de uma forma mais suave. De nada serve acreditar, quando as pernas não querem caminhar, e os olhos cansados não querem descobrir o vazio eterno que deixaste quando partiste.
quinta-feira, outubro 30, 2008
OBRIGADA RITA...
O que se pode dizer ao fim de 2 anos de amizade constante e profunda? A partilha das lágrimas e dos sorrisos, das noites de boémia e dos cigarros mal apagados, das gentes perdidas nas ruas cinzentas e as matinés dos programas bizarros sem forma nem conteúdo? O que se pode dizer dos rituais das mãos e dos dedos. Da rotina agitada das horas perdidas no balcão de um bar qualquer. Que será agora da designação constante, da etiqueta gravada na pele, que nos unia com uma frase e que todos sabiam pronunciar: LA TRE! Eramos LA TRE. Assim seremos recordadas nesta europa capitalista de invulgares medidas migratórias sem sentido nem razão. Que será agora de "LA DO" sem o seu membro honorifico na hora de erguer o copo e cantar as famosas frases que perguntavam as horas, os sitios e as pessoas? Que será de nós quandos as lágrimas secarem e o vazio salgado do tempo não encontrar espaço para habitar? Que será agora de nós, sem rumo desenhado na palma da mão. Apenas com a tristeza crua da ausência e da distância cavada por um oceano? Não basta Saber que tudo vai passar. Não basta acreditar que a dor saberá esculpir a saudade de uma forma mais suave. De nada serve acreditar, quando as pernas não querem caminhar, e os olhos cansados não querem descobrir o vazio eterno que deixaste quando partiste.
segunda-feira, outubro 20, 2008
Pina Bausch - Festival de Otoño de 2008
45 espectáculos, 41 compañías, 43 estrenos
37 espectáculos internacionales
Procedentes, en total, de 18 países: 1 de Austria, 1 de Chile, 1 de Canadá, 1 de Rusia, 1 de Australia, 7 de Francia, 1 de Italia, 4 de Reino Unido, 3 de Bélgica, 3 de Estados Unidos, 1 de Argentina, 2 de Polonia, 1 de Japón, 1 de Brasil, 4 de Suiza, 1 de Dinamarca, 1 de Alemania, 1 coproduccion Alemania-Austria y 1 coproduccion Bélgica-Eslovaquia y 1 coproducción Francia-España
Ora assim diziam... e assim foi. Aqui a Maria escolheu o espectáculo de Pina Bausch e meus amigos... Impressionante. Maravilhoso. Surpreendente. Cardíaco. Não tenho palavras. Sem dúvida o melhor espectáculo de dança que vi até hoje. Se ela for a Portugal, por favor não percam a oportunidade. Estou até agora arrepiada mas deixo-vos algumas imagens:
segunda-feira, outubro 13, 2008
DJ CRAZY MARY_ Traveling Bar
(os taberneiros - Clarinha e Marcos)
(os chupa-no-dedo!)
(a quimica Portugal-Espanha)
(a minha doce descoberta...)
(os de sempre...)
(os de sempre e mais eu!)
segunda-feira, outubro 06, 2008
Porque há coisas assim...
E porque vivem no anonimato, apesar de serem as gravuras perenes da nossa carne, uma breve homenagem a estes ilustres que emancipam os sorrisos e os elevam à mais primitiva forma de sentir.