quarta-feira, junho 28, 2006

AS CRÓNICAS DE MUMU

De volta às apreciações e aos comentários pertinentes apresento-vos hoje o primeiro episódio das" Crónicas de MUMU". Um espaço para a tertúlia e a conversa socio-dependente!

Esta imagem que hoje aqui vos apresento estava guardada há já bastante tempo mas apenas hoje vos decidi revelar. Numa primeira análise convém revelar a identidade das personagens da foto:
De costas, com a sua postura e o seu corte de cabelo inconfundível temos a nossa inenarrável Sílvia. A tão querida e audaz amiga que tanto admiro. Em frente, numa oxigenação sem precedentes, a de todos conhecida, a famosa personagem do Jet 7 português, com o seu decote subtil e o seu casaco de peles… a famosa Fátima Prieto. Ora bem, a questão que logo se coloca é:
- O que estariam estas duas a comunicar? Que coisas em comum poderão ter elas? Que tipo de diálogo estaria a ser estabelecido?
Bem… não é difícil: Mas por aquilo que me revelaram fontes seguras o discurso seria mais ou menos assim:
- Mmmmmmmm…. Aaahahahahahah… gosto muito! Gosto gosto… Um circo (dizia a nossa morena MUMU extrovertida)
- Blá, blá, blá… (dizia a loira oxigenada e esticada num discurso comum e nada interessante)
- Olha, olha… aaaaaaaaaaaaaaaaaa… anda anda… mmmmm… aquela e mais aquele e aquela e aquele… anda… mama aqui… mama aqui!!!! (continuava a morena no seu discurso eloquente)
- Mas afinal… quem é que tu andas a comer que eu ainda não percebi??? (disse por fim a loira embalada a vácuo).
O resto do diálogo, por motivos éticos foi censurado, porém não percam os próximos episódios de “AS CRÓNICAS DE MUMU) e muitas mais coisas serão reveladas.

quarta-feira, junho 14, 2006

Mono-cromo



Às vezes as palavras são demasiado pesadas. Mas nunca tão densas como o silêncio. Às vezes a felicidade enche-nos a alma. Mas nunca nos asfixia como a tristeza. Às vezes os sorrisos aquecem a nossa vida. Mas nunca nos abrasam como o sal das lágrimas. O arco-íris monocromático que pinta um sentimento efémero dentro da eternidade que lhe foi conferida. A visão pragmática de um poeta admirando uma folha branca. A voz rouca de uma ave sussurrando o esconderijo dos peixes. Uma luz violeta num campo de girassóis. Um brilho sem luz numa noite sem fulgor. O ritmo repetido de uma música rompendo o silêncio duro dos sonhos. A lembrança tatuada nas cicatrizes do tempo. Uma cornucópia de sentidos adormecidos à beira de um abismo de luz. Às vezes é assim… Nem tudo faz sentido quando nos queremos esconder da fulgência da cor. E só conseguimos respirar, o ar que expelimos.

segunda-feira, junho 12, 2006

ALERTA VERMELHO!!!

Oh meus amigozzzz mmmmm... Estava eu mmmmm... a deambular pelas inovações programáticas do nosso canal público cultural, sito RTP2, quando me deparo com uma nova série que vai estrear na próxima semana, dia 19 de Junho de 2006, segunda-feira próxima, por voltas das 00h30m e cuja declaração da própria televisão diz: “Das lágrimas aos sorrisos, "THE L WORD" mostra a realidade das vidas e amores de um grupo de mulheres lésbicas que vivem na famosa "Los Angels".

Ora bem, quer-se dizermmmm mmmm zzzz… Daqui a nada, só falta fazerem um programa com bonecos iguais aos nosso políticos e denegrirem a sua imagem com piadas rebuscadas… ou entãommm mmzzz um programa a testar a fidelidade dos casais unidos por Deus…. Ou até mesmo, um programa com figuras públicas a fazerem de palhaços e trapezistas!!!! Quer dizermmmm z zzzz… Um dia destes ligamos a televisão e vemos uma Drª a falar abertamente sobre o sexo como se tratasse de uma coisa casual fora dos laços do matrimónio!!!! Vá… Vamos lá ter juizommmm mmmm… Não habia nexexidade mmmm zzz zz mzm m zmzz!!!

quinta-feira, junho 08, 2006

Não engane mais ninguém! Descubra quem tem na cama!

COMENTÁRIOS APÓS O SEXO, SEGUNDO O SIGNO...


Carneiro: "Ok, vamos fazê-lo outra vez!"

Touro: "Estou com fome - passa-me a pizza."

Gémeos: "Viste o comando da televisão?"

Caranguejo: "Quando é que casamos?"

Leão: "Não fui fantástico?"

Virgem: "Preciso de lavar os lençóis."

Balança: "Eu gostei se tu gostaste."

Escorpião: "Talvez seja melhor eu desamarrar-te."

Sagitário: "Não me telefones - Eu telefono-te."

Capricórnio: "Tens um cartão de visita?"

Aquário: "Vamos tentar agora sem roupas!"

Peixes: "Como é que disseste que te chamavas?"

terça-feira, junho 06, 2006

6/6/06... como não podia deixar de ser!


“Aqui está a sabedoria. Quem tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apoc. 13:18).

“A antiga astrologia dividia o céu estrelado em 36 constelações. Estas eram representadas por diferentes amuletos chamados ‘Sigilla Solis’, ou selo do Sol. Esses amuletos eram usados pelos sacerdotes pagãos e continham todos os números de 1 a 36. Por meio dessas figuras eles diziam poder predizer acontecimentos futuros. Tais amuletos eram usualmente feitos de ouro, visto ser o amarelo a cor solar para serem conduzidos eles eram envolvidos em seda amarela, supondo-se que o portador recebia desse modo os benéficos poderes que se criam emanar dessa jóia. Os desenhos tirados de fotografias tomadas em 1910, mostram com efeito amuletos existentes então no Museu Britânico. Eles revelam a veneração que os antigos tinham pelo deus-Sol. De um lado do nº 1 vemos o deus do Sol em pé sobre um leão. Isto indicava a posição do Sol na constelação de Leão durante os dias quentes de agosto. No verso está escrito: ‘Nachiel’. o que significa ‘inteligência do Sol’, e em 36 quadrados estão arranjados os números de 1 a 36 (ver diagrama) de tal modo que qualquer coluna, horizontal ou verticalmente somada, e também as diagonais que se cruzam no quadrado, dão 111. A soma das seis colunas computadas horizontal ou verticalmente é 6 x 111, ou 666.” (O Apocalipse Revelado, págs. 142 e 144).

sexta-feira, junho 02, 2006

Há dias assim...


Há dias assim... Em que nada nos enche a alma e o vazio das palavras apenas agoniza mais o estranho sentimento que nos faz querer respirar. Há dias em que cada gesto surge apenas como um mero movimento consequente de uma realidade efémera e sem luz. E esses dias são grandes e lentos. E esses dias são apenas a sombra triste dos sonhos que emergem da memória dos tempos e nos fazem cogitar sobre a nossa existência. Há dias em que os sonhos nos mostram a indiferença das horas e nos condenam à miséria invisível dos olhos... Esses dias são grandes e lentos. Intermináveis. Insaciáveis. Inesgotáveis. Instáveis. Frágeis. E esses dias são apenas o resto imperceptível de fragmentos nus, sem vestígios de cor nem luz, sem vestígios de alma ou corpo, de sangue ou crepúsculo. Há dias assim… em que não nos basta respirar e saber que existimos. Que o mundo “pula e avança”… Que fazemos parte desta grande engrenagem chamada vida em que apenas a dor nos compensa a apatia vazia que se perde nas artérias e nos faz pressentir o fim.